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A geração de imagens por Inteligência Artificial explodiu nas últimas semanas, especialmente após o lançamento da nova ferramenta aprimorada do ChatGPT, capaz de transformar fotos em estilos diversos como cartoons, animes e, especialmente, com a magia visual do Studio Ghibli. Essa explosão trouxe consigo um debate fascinante e provocador: Afinal, arte gerada por IA é realmente arte? A inteligência artificial estaria roubando espaço dos artistas humanos?

Na DeltaThinkers, nós amamos provocar essas reflexões. E queremos compartilhar como enxergamos esse novo capítulo da criatividade humana.

O que é arte, afinal?

A arte sempre foi uma mistura entre técnica, inspiração e contexto. Durante séculos, os artistas olharam para o mundo ao redor, absorveram referências, estudaram estilos, imitaram mestres e, aos poucos, encontraram sua própria voz. Hoje, as IAs fazem algo surpreendentemente parecido.

Modelos generativos de IA são redes neurais que compreendem e respondem a pedidos complexos, transformando linguagem, imagem e até som em novas composições. Seu treinamento envolve bilhões de dados, muitos deles oriundos de obras humanas. Com isso, elas aprendem padrões, estilos e nuances, e conseguem reinterpretar e combinar elementos com uma fluidez impressionante.

Parece com o processo de um artista iniciante? Porque é. No início, todo artista aprende com o que já existe. A diferença é que, enquanto o humano desenvolve intuição, emoção e propósito ao longo dos anos, a IA precisa de prompts bem formulados e um operador criativo por trás para entregar algo realmente significativo.

Ou seja, a IA pode sim gerar arte. Mas arte de verdade surge quando há intenção, curadoria, visão. E isso ainda é, e continuará sendo, profundamente humano.

IA está roubando o emprego dos artistas?

É fato que a IA mudará a dinâmica do mercado criativo. Porém, vamos refletir honestamente. Das milhões de pessoas que brincaram com de transformar suas fotos em estilo Ghibli nas últimas semanas, quantas realmente teriam encomendado uma ilustração a um artista? Provavelmente poucas.

Pelo contrário: o hype só ampliou a visibilidade do Studio Ghibli, despertando curiosidade e admiração por sua estética única. E quantas pessoas se apaixonaram pela arte de Hayao Miyazaki a partir disso? Muitas.

É verdade que a automação elimina certos tipos de demandas repetitivas. Mas os trabalhos que se limitavam a isso também não eram o ápice da expressão artística. Para quem está no início da jornada criativa, as ferramentas de IA podem ser aliadas poderosas: aceleram experimentações, viabilizam testes e expandem possibilidades.

Já para artistas mais experientes, dominar essas ferramentas será tão essencial quanto, um dia, foi aprender a usar uma mesa digitalizadora ou softwares de edição. A IA é uma nova extensão da criatividade, e ignorá-la é como recusar um pincel novo em pleno renascimento artístico.

E o futuro?

O futuro da IA é imenso, empolgante e impossível de prever completamente. No entanto, arriscamos dizer algo com confiança:

Os modelos de IA são ferramentas magníficas e complexas. Quanto mais profundo for o seu entendimento, mais incríveis serão os resultados alcançados.

Para os artistas, a IA pode representar tanto um desafio quanto uma oportunidade monumental. Aqueles que se limitarem a replicar o básico ou recusarem evoluir certamente enfrentarão dificuldades, o mercado de arte sempre valorizou a alma por trás da obra. Os artistas e criativos que abraçarem essa tecnologia terão um assistente poderoso ao seu lado, potencializando seu processo criativo, gerando bases para trabalhos, refinando esboços e ampliando suas possibilidades de criação.

Afinal, o público busca algo além do estético: procura a emoção, o propósito e as histórias por trás da arte. Isso, uma IA sozinha nunca conseguirá substituir.

Por isso, convidamos você a abrir sua mente para essa nova era de colaboração criativa. Ao lado de seus lápis, tintas e mesa digitalizadora estará a IA, uma ferramenta que, colabora com a sua alma criativa, com o poder de materializar sonhos antes inimagináveis.

Na DeltaThinkers, acreditamos que o futuro da arte será híbrido, ousado, inclusivo. E profundamente humano.

Nós mesmos vivenciamos algo parecido com a chegada da impressão 3D. Desde 2014, fizemos parte do movimento de ascensão e popularização dessa tecnologia, e ouvimos previsões muito semelhantes: de que ela substituiria todas as formas de manufatura, tornando-se um verdadeiro “santo graal”, sem falhas, capaz de dizimar mercados e transformar radicalmente a indústria como a conhecíamos.

E, de certa forma, isso aconteceu. A impressão 3D realmente revolucionou setores inteiros e alterou profundamente a maneira como o mundo projeta, cria e fabrica. Mas não da forma apocalíptica que muitos previam. Ela se tornou o que sempre foi destinada a ser: uma ferramenta poderosa. Assim como vemos a IA hoje, uma nova aliada criativa no arsenal de artistas, designers e engenheiros. Não uma substituição, mas uma ampliação de possibilidades.

Trabalhamos criando soluções inovadoras que atendem as demandas reais da sua empresa, tanto em ações pontuais, como para criar soluções duradouras que impulsionam o dia-a-dia das empresas.

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